SEJA BEM VINDO





widgeo.net

Pesquisar este blog

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Ruído de comunicação: Wesley e Palmeiras divergem sobre salários Clube diz que já tinha acerto anterior e foi surpreendido com contraproposta, mas empresário rebate e acordo fica mais distante

Os representantes do meia Wesley e os diretores do Palmeiras não estão falando a mesma língua. Tratado como praticamente certo pelo Verdão, o jogador sequer chegou a um acerto salarial e está um pouco mais distante do retorno ao Brasil. O Werder Bremen aceitou a proposta de 6 milhões de euros (R$ 13,8 milhões), e resolvia apenas questões burocráticas sobre a forma de pagamento para liberar Wesley. Mas uma divergência entre o agente do jogador e a cúpula palmeirense causou o retrocesso nas negociações.
Desde sexta-feira passada, dia em que o Werder aceitou a proposta do Verdão, o clube já se considerava acertado com Wesley. A versão do empresário Hugo Garcia é bem diferente. O agente está na Alemanha para tentar resolver a situação de seu cliente, e diz que só enviou uma proposta salarial nesta segunda-feira. De acordo com Hugo, antes disso não houve qualquer conversa em relação à parte do jogador.
– É a primeira proposta que fizemos, e estou aguardando uma resposta do César Sampaio (gerente de futebol). Antes disso o acerto era entre os clubes, e só agora que entrei na conversa. Mandei esta proposta, que está dentro do que um clube brasileiro pode pagar – afirmou Hugo Garcia.
No Palmeiras, a conversa é bem diferente. O departamento jurídico contesta a versão de Hugo Garcia e diz que já havia um acerto anterior, mas apenas verbal. Diretores do clube se disseram surpreendidos com a pedida salarial de Wesley. Mesmo assim, o presidente Arnaldo Tirone espera anunciar o reforço até o fim desta semana. Assim que houver um acordo, o jogador já viaja para o Brasil.
O pagamento das três parcelas de 2 milhões de euros já está encaminhado. A primeira parte, a ser paga no ato da negociação, só depende do aval do Werder Bremen em relação ao banco que participará da transação. O Verdão sugeriu o BMG, parceiro do clube, mas os alemães pediram uma instituição estrangeira para avalizar o negócio. O departamento financeiro do Palmeiras não vê problemas nisso.
– É uma exigência deles, faz parte da negociação. Mas isso não é difícil de ser resolvido, estamos chegando a um denominador comum – afirmou o vice-presidente financeiro Walter Munhoz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário