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terça-feira, 8 de maio de 2012

Com Brasil nos planos de Seedorf, empresa parceira projeta mais ações


Presidente da ‘DMMilan Group’ confirma que brasileiros estão no páreo para ter o holandês. De olho na Copa, desejo é explorar mais o mercado

Seedorf comemora gol do Milan sobre o Lazio (Foto: AP)
Enquanto Seedorf espera pelo término do Campeonato Italiano, dia 13 de maio, e pelo fim de seu contrato com o Milan, uma empresa que auxilia sua carreira e cuida de seus negócios fora de campo analisa as possibilidades para o jogador. Os interessados em contar com o holandês de 36 anos são muitos, e em continentes variados. No Brasil, o Botafogo confirmou que está na briga. Corinthians e São Paulo já entraram em contato anteriormente e estão na lista de pretendentes.
A americana Deborah Martin, presidente da "DMMilan Group", afirmou que os clubes do Brasil estão no páreo para ter Seedorf. O jogador do Milan, inclusive, é casado com a brasileira Luviana e já passou férias no Rio de Janeiro.
- Em breve será decidido seu novo clube, que vai poder agregar todo o valor que Seedorf carrega. Ele é um grande jogador, uma lenda dentro do campo e acima da média também fora dele. O Brasil certamente não está fora de questão, mas no momento ele está concentrado apenas em terminar bem o Campeonato Italiano - disse.
E a possível chegada do holandês pode ser apenas o início da operação da empresa, que tem ramificações em Nova York, Los Angeles e Milão, no futebol brasileiro. Em novembro, um grupo viajou para o Rio de Janeiro e São Paulo para visitar estádios e instalações de clubes. A Copa do Mundo se tornou um grande atrativo, e a expectativa é de que multinacionais possam investir mais dinheiro no país. Seedorf e Deborah Martin acreditam que podem dar uma contribuição antes e durante o Mundial. A grande paixão dos brasileiros pelo futebol é a razão deste interesse no mercado local.
- Nós vemos um grande potencial no mercado do futebol brasileiro. Existem grandes oportunidades "no" Brasil e "para" o Brasil em geral, em especial para o futebol. O país tem jogadores excelentes, mas as cotas de patrocínio continuam muito baixas e não há razão válida para isso. O "negócio futebol brasileiro" tem muitas possibilidades, e é possível conseguir bons resultados - disse Deborah Martin.
Caso Seedorf realmente jogue no Brasil, ele carrega consigo mais do que sua fama mundial, consequência de sua carreira repleta de títulos em alguns dos mais importantes clubes, como Ajax, Real Madrid, Inter de Milão e Milan. Além de empresário (tem dois restaurantes chamados "Finger's", em Milão, e outros empreendimentos), o holandês tem engajamento em causas humanitárias. Em 2005, por exemplo, ele criou uma fundação - Seedorf Foundation - para ajudar crianças carentes através do esporte.
O jogador também criou uma empresa chamada "ON Management", que tem o objetivo de "mudar a maneira como o negócio do futebol é jogado", como ele próprio definiu. Ela representa e guia a carreira de jogadores profissionais. Além da "ON Management", Seedorf tem o projeto "ON Champions", que visa a revelar talentos do futebol e pessoas preparadas fora do campo, assim como ele.
- A ON Champions é de grande interesse para Seedorf e um dos mais interessantes aspectos do nosso trabalho conjunto. O projeto "On Champions" aborda muitos elementos ausentes no negócio do futebol. Seedorf está comprometido com esta iniciativa e sempre se preocupa com o impacto social.
Será que o Brasil poderá ter uma célula deste projeto? O desfecho desta história está cada vez mais perto de ser concretizado, e os clubes interessados estão ansiosos para saber qual será a escolha do jogador.

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