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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Agitação política, falta de gols e futuro de Liedson tumultuam Corinthians antes da semi


Atual campeão brasileiro e postulante ao inédito título da Copa Libertadores, o Corinthians vive uma semana conturbada. Nos bastidores, as declarações do vice-presidente de marketing, Luis Paulo Rosenberg, de que o time alvinegro é “medíocre” não caíram bem.  

Em campo, a equipe titular não deixou uma boa impressão no empate por 1 a 1 com o Figueirense, no Pacaembu. Tite culpou a falta de gols para matar um adversário que atuou com um a menos desde os 17 min do segundo tempo.Ficou no ar a impressão de que ‘não era hora de falar isso’, dias antes do duelo com o Santos. Um grupo de torcedores pediu a cabeça do dirigente, enquanto a situação vive o risco de um racha político.
A ineficiência ofensiva é explicada pela ausência de um camisa 9, já que Liedson está em má fase e virou reserva. De maio para cá, ocorreram sete partidas, e apenas cinco gols foram anotados. A última vez que um atacante de ofício balançou a rede ocorreu no dia 22 de abril, gol de Willian.

Gols e lances do Campeonato Brasileiro - 6 vídeos

Corinthians cede empate e fica no 1 a 1 com o Figueirense
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Pela primeira vez, o Levezinho mostrou incômodo em relação ao seu futuro. O contrato do veterano se encerra em julho e não houve acordo para a renovação. Os dirigentes não se convenceram de que o atacante de 34 anos mereça um vínculo longo, enquanto os representantes do atleta não topam renovar por somente seis meses, até o fim do Brasileiro.
“Sou tranquilo naquilo que faço. Vim aqui para jogar futebol, nunca procurei enganar ninguém. Se não der no Corinthians, vou procurar outro [time]. Mas agora não é hora de falar sobre isso. Até 31 de julho vou me dedicar ao máximo, depois a gente vê”, comentou Liedson, ao deixar o gramado.   
Sempre presente nas partidas do Timão no Pacaembu, Rosenberg não foi visto no setor VIP na noite da última quinta. Durante o intervalo, um grupo de torcedores na arquibancada caminhou até a grade das numeradas e xingou o cartola, principal responsável pelo projeto de construção da arena em Itaquera.
Ouviu-se, entre outros gritos do grupo organizado: “ô Rosenberg, vai se f..., nessa história o medíocre é você”, "ô Rosenberg, seu falastrão, quem é você pra falar do Coringão?" e “doutor, eu não me engano, o Rosenberg não é corintiano”.
O que provocou a ira de torcedores e de pessoas influentes no Parque São Jorge foram os comentários do vice de marketing durante um debate no Insper (Insituto de Ensino e Pesquisa), na última terça-feira.
“O Corinthians faz marketing em cima da torcida. Nosso time é medíocre. E não acredito que um corintiano seja mais corintiano que um palmeirense é palmeirense. Mas nós amamos amar isso. Esse conceito culminou na República Popular do Corinthians”, afirmou, diante de alunos, como noticiou com exclusividade o UOL Esporte.
Após o evento, ao ser questionado pela reportagem sobre o assunto, procurou minimizar. “Medíocre de mediano. Não temos um grande craque ou uma grande estrela. Mas claro que o time é bom. Campeão brasileiro e semifinalista da Libertadores.”
Tite procurou defender o dirigente. Afirmou que Rosenberg sempre está presente para demonstrar apoio ao elenco e à comissão técnica. “Estou suficientemente calejado para saber o sentimento de cada um. Não vai ser uma palavra mal colocada, uma interpretação, que vai tirar essa força do Corinthians”, opinou o técnico.

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